Um desses assuntos, que há-de ser abordado brevemente neste blog (com a análise das contas e certificações legais das contas do BPN, BES e BANIF antes dos respetivos descalabros), respeita à intervenção estatal ao setor bancário.
Transcrição do site do Tribunal de Contas:
"Entre 2008 e 2015 foram concedidos apoios públicos ao setor financeiro cujos fluxos líquidos atingiram € - 2.526 M em 2015 e € - 14.348 M na totalidade do período.
No final de 2015, o saldo acumulado das receitas e despesas orçamentais decorrentes da nacionalização e reprivatização do BPN e da constituição e funcionamento das sociedades veículo Parups, Parvalorem e Parparticipadas ascendia a € - 3.241 M. A resolução do Banif (criação da Oitante e capitalização do Banif) acarretou despesa pública no montante de € 2.255 M em 2015, para além da garantia/contragarantia concedida a uma emissão de obrigações no valor de € 746 M."
Em detrimento da resolução de problemas crónicos no setor da saúde, aqui abordados em dois artigos [link] (SNS e Setor Público Administrativo) [link] (Hospitais EPE), o Estado opta invariavelmente por enterrar dinheiro dos contribuintes em entidades que colapsaram por negligência e atos criminosos escandalosos, perpetrados por centenas de individualidades e entidades que permanecem impunes, muitas das quais a usufruir do espólio que o erário público é (constantemente) obrigado a repor.
Sem apuramento de responsabilidades (até hoje).
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