Anexa-se Quadro-Resumo das
contas anuais de 2015 dos partidos políticos com assento parlamentar,
juntamente com algumas observações pertinentes.
(vide ficheiro PDF em partilha)
A fonte da informação é o site do Tribunal Constitucional. Contudo,
inexplicavelmente, este não disponibiliza o relatório de gestão, os anexos ao
balanço e demonstração de resultados, e demais demonstrações financeiras. Também
nenhum partido com assento parlamentar disponibiliza o relatório e contas no
seu site, à exceção do PAN (apesar de ter o respetivo link desatualizado à data
de 04.09.2016). Com tantas subvenções públicas que os partidos recebem, não se
percebe a dificuldade de acesso à informação financeira completa.
Quando aos números em si, DESTACAM-SE três situações caricatas:
1. O PS, que governa o país e gere as contas nacionais, está tecnicamente
falido, com fundos patrimoniais negativos em mais de 6 milhões de euros e um
surpreendente endividamento bancário superior a 13 milhões de euros. Fica a
grande curiosidade: qual o banco que empresta nestas condições?
2. O PSD, austero aquando da governação do país, mostra-se o mais esbanjador em
termos de gastos com serviços externos, tanto ao nível operacional como na
campanha eleitoral para as eleições legislativas.
3. O PCP possui um vasto património particular (no valor líquido de 15 milhões
de euros) e desenvolve uma atividade económica acessória na realização da “Festa
do Avante”, forçosamente enquadrada como angariação de fundos mas cujos valores
indiciam o incumprimento da lei de financiamento dos partidos. Como se enquadra
a falta de tributação do património (imobiliário) e do lucro do mencionado
evento na ideologia comunista?
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